Velhos hábitos

Há um mês o Guigo precisou fazer uma cirurgia não muito grave: retirar adenóides e colocar dreno nos ouvidos, mas o suficiente para deixar pai e mãe preocupados com a anestesia geral.

Sem considerar o pití-pré-anestesia, a briga para colocar o avental e o choro, tudo correu bem.

A recuperação foi rápida e depois da cirurgia ele respira BEM melhor, sem fazer nenhum barulhinho durante a noite.

O único porém é que eu, neurótica, fico preocupada com tanto silêncio e encosto nele (como fazia às vezes nos primeiros tempos), só pra me convencer de que o gurizinho está respirando...

Coisa de mãe mesmo...

Enquanto isso, pela manhã...

Nos últimos dias faz frio pela manhã (numa amostra de como será o inverno aqui no Sul), e o gurizinho já descobriu que é mais interessante ficar na cama quentinha do que ir à creche.
Cena matinal: mãe "podre de atrasada", tentanto convencer o filho sonolento a sair do casulo:
- Guigo, acorda, tá na hora!
- Hummmmmm... (de olhos fechados)
- Filho, vamos, já estamos atrasados!
Depois que ameacei dar o nescau dele para o gato (este golpe baixo sempre funciona...), o guri resolveu abrir os olhos:
- Eu não tô atrasado mãe, tu tá atrasada.
- Guigo, levanta ou vou sair sozinha.
- Pode ir mãe, eu fico aqui deitado na tua cama.
(Só faltou completar: "e tenha um bom dia").