Sobre mudanças e muitas novidades

O ano de 2007 terminou (e lá se vão quase seis meses desde a última vez que escrevi aqui) e nem fiz um resuminho dos acontecimentos pós-aniver do Guigo...

Sobre o aniversário: o menino ganhou uma festa caprichada no aniversário de 5 anos, num lugar bem legal, com muitos brinquedos e atividades pra crianças e adultos.

E, o melhor: tudo correu bem, exatamente como eu tinha planejado e não tem um convidado que não comente que a festa foi ótima. Ainda bem, porque ser anfitriã não é lá uma das minhas especialidades...

No final da festa, depois de correr, pular bastante na cama-elástica, mergulhar umas cem vezes na piscina de bolinhas, ele resumiu o cansaço daquele dia:

- Mãe, eu adorei o meu aniversário. Eu corri, corri, brinquei, mas eu fiquei todo suado!

Quando comentava que faria uma festa pra ele, várias pessoas perguntavam porque eu queria fazer um "festão" já que o dinheiro gasto poderia ser empregado em outra coisa.

Depois de ver a felicidade do menino, tenho a certeza de que todo o centavo gasto valeu a pena! ;0)

O Guigo começou o ano com mudança de Escola, depois de passar praticamente 5 anos na creche, com os mesmos colegas desde o berçário.

Na semana antes do Ano Novo comentei que ele iria para outra escola, bem maior do que a creche, com novos amigos, outros brinquedos, outras atividades, preparando o pequeno para a transição.

No primeiro dia ele pulou da cama rapidinho, sem resmungar, ansioso em conhecer a escola nova.

Quando chegamos e ele viu aquele pátio cheio de brinquedos, muito maior do que o espaço que tinha na creche, fez uma cara de contente que me deixou aliviada.

Fiquei por ali um pouco, para observar a empolgação do menino e ver se ele não estranharia o ambiente.

E estranhou? Que nada!

Diferente de mim, que era meio bicho-do-mato quando criança, o menino conversou com os outros colegas, participou de brincadeiras e correu feliz da vida.

Quando chamei pra avisar que ele ficaria ali durante o dia, e que eu viria no final da tarde para buscá-lo, ele disse:

- Tchau mãe, vai trabalhar!

Fiquei com a maior cara-de-tacho, como se diz por aqui, mas no fundo senti o maior orgulho do meu gurizinho.

Por enquanto tudo está correndo normalmente, o colégio é pertinho do meu trabalho e segue a linha de uma Escola em que eu mesma estudei por muitos anos. Se foi a melhor escolha ainda não sei, mas por enquanto é a alternativa mais viável.

É claro que por aqui surgiram pequenas divergências familiares quanto à educação religiosa do menino (já que ele estuda numa Escola católica), mas isso já é assunto para outro post...