Merece registro

Terça-feira: noite de uma reunião de condomínio que prometia ser muito chata e demorada, mas também noite do "sagrado futebol".

A grande dúvida: o que fazer com o Guigo?

"Ele pode ir comigo, quem já cuidou de dois pequenos (o Léo e a Débora) dá conta de um" sugeriu o Marcelo.

No início não gostei muito, porque bem conheço meu gurizinho: imaginei o danado correndo pelo ginásio, pulando nas arquibancadas ou rolando pelo chão enquanto o pai jogava...

Na falta de outra idéia melhor, ele foi.

O Marcelo contou que escutou o mantra "quero a minha mãe" (para dar mais realismo, favor ler em tom bem manhoso) umas vinte vezes.

Mas quando chegaram ao Ginásio o Guigo mudou completamente: brincou com outros meninos, jogou bola, correu bastante, e ainda reclamou na hora de voltar para casa.

Um comportamento exemplar para quem raramente sai sem a mãe, que garantiu ao pai aquele ar irritante de "eu não disse?".

(post encomendado por alguém que às vezes nem lembra que escrevo aqui, mas gosta de dar pitacos...)